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Esponja biodegradável ganha prêmio de inovação

26/08/2025

Lançada em maio na APAS Show, a Esponja Biodegradável Condor foi premiada no GT Innovation Summit 2025, na categoria Impacto Ambiental ou Social do Prêmio de Disrupção em Inovação. O prêmio reconhece a importância de um produto mais sustentável do que as esponjas tradicionais usadas na limpeza doméstica, em especial para lavar louças. Feitas de plástico, essas esponjas têm um tempo de decomposição de até 600 anos, com o fim do programa de reciclagem destes produtos, milhões de esponjas usadas no Brasil não têm mais a possibilidade de uma destinação correta.
Se você não consegue se adaptar ao uso da bucha vegetal no lugar da esponja industrializada, uma alternativa pode ser o lançamento da Condor, que promete uma decomposição ocorre até 25 vezes mais rápida do que os produtos convencionais.
“Foram dois anos de pesquisa, testes, ajustes e muito trabalho até chegarmos a uma fórmula que unisse desempenho e sustentabilidade. Esse reconhecimento é também uma homenagem à dedicação de toda a equipe envolvida”, conta Gerson Grohskopf, gerente de marketing do segmento de Limpeza Doméstica da Condor.
A esponja biodegradável contém um aditivo orgânico incorporado à sua formulação, na fase inicial da produção. Esse aditivo é o responsável por acelerar o processo de decomposição da esponja, tornando-a 100% biodegradável em ambiente anaeróbico. Segundo a fabricante, o produto foi testado e certificado de acordo com o método de análise ASTM D 5511-11, que comprova sua biodegradabilidade em ambiente anaeróbico por ação microbiana.
Em contato com ambientes sem oxigênio, o aditivo promove a formação de um biofilme que atua diretamente nas cadeias do polímero, estufando sua estrutura e tornando-a atrativa para microorganismos que aceleram a degradação. O processo resulta em gás metano (CH4), gás carbônico (CO2) e húmus.
Considerando que as esponjas não têm mais um programa de reciclagem, os produtos devem seguir para aterros sanitários ao final de sua vida útil. A Condor informa que a tecnologia de biodegradação desenvolvida leva em consideração a destinação aterros, onde as condições são as ideais para que a esponja se torne atrativa para as bactérias presentes nesse ambiente.
esponja biodegradável.
“Fizemos ensaios em laboratório com base no método de análise ASTM D 5511-11, usando o processo de envelhecimento acelerado onde são colocados produtos convencionais e os produtos biodegradáveis para comparar a degradação de cada um deles. Em 399 dias de envelhecimento acelerado em laboratório, a Esponja Condor Biodegradável demonstrou ser 25 vezes mais rápida em sua decomposição que o produto convencional. Enquanto esponjas convencionais podem levar de 100 a 600 anos para se decompor no meio ambiente, a Esponja Condor Biodegradável pode fazer isso 25 vezes mais rápido”, afirma a empresa.
A preocupação com a geração de microplásticos durante a decomposição das esponjas também foi questionada e, de acordo com a fabricante, o aditivo orgânico facilita que os micróbios presentes nos aterros sanitários secretem enzimas nas superfícies do polímero da esponja, formando uma fina película — o “biofilme” —, que quebra as cadeias desse polímero, além de reter a umidade.
“Com isso, o polímero estufa, se tornando maior e ainda mais atraente ao ataque dos micro-organismos que atuam no processo. Dessa biodegradação da esponja, resultam o metano CH4 — que é fonte de energia, o gás carbônico CO2 e o húmus, que torna o solo mais rico. Ou seja, ela não gera microplástico, diferente dos produtos oxibiodegradáveis.”
Ainda segundo a Condor, a tecnologia empregada na esponja não a torna indicada para compostagem, seja industrial ou caseira. A decomposição acontece apenas em ambientes anaeróbicos como dos aterros sanitários (ausência de oxigênio) onde vivem os microrganismos capazes de quebrar as cadeias dos polímeros que compõem a esponja.
Quer experimentar? A esponja biodegradável está disponível nas versões individual e pack com quatro unidades.

Fonte: CicloVivo

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