
04/12/2025
A criação de um consórcio para estimular o desenvolvimento de soluções sustentáveis na produção de embalagens para uso em cosméticos foi anunciada na última sexta-feira (28) pela Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, e pela Natura, líder no mercado de beleza e cuidados pessoais na América Latina. As inovações devem contribuir para a redução de emissões de carbono e a descarbonização da cadeia, de forma a impulsionar e fortalecer a economia regenerativa no setor.
A aliança estratégica, que tinha sido formalizada durante a COP30, em Belém, prevê uma chamada pública para reunir e integrar centros de pesquisa, empresas e startups que também tenham o compromisso com o meio ambiente e práticas sustentáveis. O objetivo é impulsionar o desenvolvimento de soluções aplicáveis na formação de embalagens compatíveis para uso em cosméticos como frascos, potes, tampas e outros recipientes, bem como em embalagens flexíveis, filmes e coatings. Haverá um comitê de avaliação multidisciplinar, que levará em consideração, sobretudo, três parâmetros prioritários: ser de fonte renovável, ser uma solução biodegradável e ser passível de reciclabilidade.
Além de fortalecer a estratégia da Suzano, que integra inovação e sustentabilidade em um modelo de negócios voltado ao desenvolvimento de soluções renováveis para indústrias como a de embalagens, a parceria está alinhada à meta da Natura de impulsionar negócios e parcerias que promovam a regeneração do planeta. Atualmente, a Suzano conta com um amplo portfólio de soluções desenvolvidas a partir de matéria-prima renovável, biodegradável e reciclável, como a linha de papeis para embalagens, Greenpack®. Já a Natura, eleita a empresa mais sustentável do mundo pela Brand Blueprint Awards da Kantar, tem a meta de que 100% de suas embalagens sejam reutilizáveis, refiláveis, recicláveis ou compostáveis até 2030. Em 2024, o índice de uso desses materiais para Natura e Avon na América Latina foi de 84,6%.
“Nossa trajetória de mais de cem anos nos permitiu passar por uma série de transformações e inovar a partir da fibra do eucalipto, desde a produção de celulose e papeis tradicionais, até os papeis especiais para o desenvolvimento de embalagens”, diz André Junqueira, diretor de Operações Comerciais da Unidade de Papel e Embalagem Suzano. “Essa parceria vai além das embalagens, ela contribui para metas globais de descarbonização e mostra como ciência e inovação, quando alinhadas à sustentabilidade, podem transformar indústrias e gerar benefícios reais para pessoas e para o planeta”, complementa o executivo.
“A inovação orientada pela sustentabilidade sempre guiou a Natura na busca por soluções de baixo impacto. O consórcio com a Suzano reforça nossa convicção de que a transformação das embalagens na indústria depende de colaboração e novas tecnologias de baixo carbono. Ao reunir startups, ciência e parceiros estratégicos, aceleramos a descoberta de materiais mais circulares e regenerativos, alinhados às ambições da Natura de se tornar uma empresa regenerativa até 2050”, comenta Romulo Zamberlan, diretor de Pesquisa Avançada da Natura.
Fonte: CicloVivo
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