
01/07/2025
Na Índia, Prasiddhi Singh, uma menina de apenas 12 anos está chamando a atenção internacional por sua impressionante atuação em prol do meio ambiente. Conhecida como a “Greta Thunberg indiana”, ela abraçou uma missão ambiciosa e profundamente necessária: tornar os céus mais limpos e as mentes mais conscientes em seu país, contribuindo para um futuro verde e sustentável.
Desde muito jovem, ela demonstra uma combinação rara de determinação, carisma e visão estratégica. Com uma personalidade cativante e um conceito de marketing admirável, a jovem ambientalista tem conseguido mobilizar pessoas de diferentes idades e origens em torno de um movimento de reflorestamento que cresce a cada dia.
Quando tinha apenas 8 anos, foi reconhecida com o Dal Puraskar, uma importante ordem de mérito concedida pelo governo indiano. Na ocasião, ela contou ao Times of India que já havia implantado 14 “florestas frutíferas” em espaços públicos como escolas governamentais, escritórios e áreas comunitárias. Essas ações contaram com o envolvimento direto de milhares de voluntários, o que demonstra sua habilidade em inspirar colaboração e ação coletiva.
Hoje, aos 12 anos, seus feitos já alcançaram proporções notáveis. Ela plantou mais de 150 mil árvores, fundou sua própria organização, a Prasiddhi Forest Foundation, e liderou projetos significativos de restauração ambiental, incluindo a recuperação de manguezais e lagos. Além disso, já comandou uma apresentação no TEDx e representou sua causa em duas importantes cúpulas da ONU sobre mudanças climáticas, a COP 28 e a COP 29. É possível que, neste momento, ela esteja envolvida em mais alguma iniciativa transformadora que ainda nem tenha sido noticiada.
A Fundação criada por ela atua com uma proposta educativa e prática, promovendo aulas, oficinas e eventos com base em uma filosofia batizada de “Rede 3G”. O conceito propõe três pilares fundamentais: “Gerar” o próprio oxigênio, “Cultivar” o próprio alimento e “Doar” tempo e esforço para o bem-estar da comunidade. A ideia é estimular uma relação mais integrada com o ambiente e com o coletivo.
De acordo com a organização Young Planet Leaders, a história dessa jovem começou aos 7 anos de idade, como uma reação pessoal a um ciclone devastador que impactou sua região. Mas seu trabalho vai muito além da prevenção de desastres naturais. As “florestas frutíferas” que idealiza e implementa são paisagens comestíveis e biodiversas, que funcionam como soluções ecológicas e também como infraestrutura social — promovendo saúde ambiental, segurança alimentar e conexão comunitária.
Fonte: CicloVivo

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